Wednesday, June 27, 2007

Looking foward to Indy



Notícia da semana passada, mas vale o registro. Adoro todos - o River Phoenix como o jovem Indiana, no "Última Cruzada" foi paixão platônica com direito a vários pôsteres da Capricho pelo quarto.




P.S. Chegou hoje meu Super Natural Cooking. A edição é bacana, os textos interessantes e as receitas parecem fáceis. Devo ligar o fogão no final de semana, vamos ver o que sai.

Monday, June 25, 2007

Cara ou coroa?


Li em um tablóide qualquer que a Madonna teria dito que chega uma idade na qual a mulher precisa escolher entre o corpo ou o rosto - e que ela sempre soube que escolheria... o corpo. Não tinha foto.

O texto avança e exemplifica a tal escolha com celebrities como Terri Hatcher (corpaço e rosto detonado) e Catherine Zeta Jones (rosto feliz e corpo natural), entre outras. Vi, nos últimos meses, umas 3 capas dessas em tablóides.



Sei lá, acho que chega uma idade onde a escolha é aceitar ou lutar contra a natureza (e é uma luta perdida). Mas, todo esse blablablá é para chegar no seguinte: os dentes.

Os dentes são os verdadeiros delatores da idade. E desse desgaste não tem como fugir - dente falso ainda parece dente falso e acho que nenhuma vaidade compensaria transplantar dentes (você imagina outro fornecedor além de cadávares?). Enfim, acho curioso como o tema nunca é abordado por essas pautas da eterna luta contra a decadência física.

Sunday, June 24, 2007

O inferno são os outros

Quem em sã consciência iria querer escutar a opinião dos outros sobre si sem que eles (os outros) saibam que você está ouvindo? Bom, de acordo com a propaganda do "personal amplificator", tem louco para tudo.

Por US$ 14.99, velhinhos quase surdos podem ver TV sem incomodar o prédio inteiro. Pelo mesmo preço, a nova vizinha pode escutar o que as outras falam dela. O sujeito na academia pode ouvir o que meninas falam dele. E tudo isso é mostrado na propaganda como algo natural - um aparelho pró-fofocas. Compre djá!

Nossa, chorei de rir.

Happy Endings



Filme com cara de tarde de domingo. Bem acabado, trilha sonora legal, interpretações justas e um roteiro sem grandes pretensões. Vários personagens cujas vidas são mostradas com maior ou menor grau de confusão, frustração e felicidade/infelicidade, de acordo com escollhas e intenções. A vida não é perfeita, poderia ser a minha, a sua ou a de qualquer um. Simples assim.

Monday, June 18, 2007

Making a difference

Surpresa: "Quinceanera". Confesso que torci o nariz (mais do mesmo), ledo engano. Comovente, lindo. De novo, cidade na fronteira com o México. De novo, mexicanos que vivem nos EUA. O novo, não se algemar nas temáticas de cisão familiar ou vida dura dos sin papeles. Não que sejam temas menos verdadeiros, mas o filme é simplesmente sobre pessoas e seus desafios pessoais. Pessoas, ponto. Brasileiros, mexicanos, americanos. Qualquer um que pense e sinta entende essa linguagem.

Talvez por ser uma produção de ingleses sobre mexicanos nos EUA, o filme consegue não se prender ao estereótipo do latino que vive na América. Não que vários elementos do esterótipo não estejam lá ou determinem a dinâmica dos personagens. Mas são os rótulos, os "padrões" de comportamento que protagonizam. Ser e viver de acordo com um certo modelo. Ser diferente sucks. E, doce ironia, quem melhor entende a diferença é um sensível velhinho de 84 anos. Sabedoria cansada ou vitalidade arrogante. Aceitar, perdoar, amar sem julgar.

Tocante, 1h30 bem investida.

You say goodbye, I say hello

Sábado chuvoso, boring. Começou com "Because I said so" (sozinha em casa, filme mulherzinha - mas a Diane Keaton tem mesmo que fazer o mesmo papel duas vezes?) e terminou com o fim de "O Animal Agonizante", novela curta do Philip Roth.

O texto é intenso, uma espécie de ventaval, e quase vulgar, se não fosse simplesmente honesto. É a história da paixão de um professor de 70 anos (personagem de outras obras dos anos 70) por uma estudante cubana de 24. Sem viagra. Mas o sexo, apesar de presente em todas as páginas, é apenas o caminho elegido para refletir sobre a velhice e todas as perdas que ela acarreta, uma certa confusão de identidade. Velhice implica renúncia, dizer adeus a escolhas e comportamentos que são as bases da tua existência. Pelo menos diante dos outros.

"É importante traçar uma distinção entre o morrer e a morte. O morrer não é um processo ininterrupto. Se a gente tem saúde e se sente bem, é um processo invisível. O final que é uma certeza nem sempre se anuncia de maneira espalhafatosa. Não, você não consegue entender. (...) Para aqueles que ainda não são velhos, ser velho significa ter sido. Porém ser velho significa também que, apesar e além de ter sido, você continua sendo. Esse ter sido ainda está cheio de vida. Você continua sendo, e a consciência de continuar sendo é tão avalassadora quanto a consciência de ter sido".

Friday, June 15, 2007

Eu também


O nome veio da mensagem no msn de uma amiga, não sei o motivo, mas sei por que me chamou a atenção. Me deparei, recentemente, duas vezes com essa frase: no sensacional Little Miss Sunshine (filme) e no An Unquiet Mind (livro). Normal quem, cara pálida?


A motivação veio após descobrir que uma outra amiga, muito querida, tem. Se ela tem (tempo, saco, senso de humor), eu também. Já tentei outras vezes, mas não avancei (pouca paciência, muito autocrítica).


O objetivo? Só deus sabe, vamos ver o que acontece on the fly.


Não prometo agradar, não prometo sacadas geniais nem grandes insights. Tentarei contar um pouco das coisas que vejo como as vejo (meus olhos não são os seus, nunca esqueça disso). Tentarei honrar nosso lindo português (peço aos seus olhos, que não são os meus, uma vigilância paciente). Com a miscelânia semântica com a qual convivo hoje, vai ser divertido. Just pretend to be normal, ok?