Friday, March 27, 2009

Days 21 e 22/3 - reconhecimento de território em Tóquio


Shibuya, obra perto do prédio da Universidade da ONU

Como saímos de Miami às 6h e tínhamos de estar no aeroporto às 4h, pouco dormimos nessa noite. No fim isso muito nos ajudou na adaptação ao fuso. Apesar de exaustos, ficamos acordados até umas 20h e despertamos pelas 6h para o que seria o nosso dia 1 (até aqui, por causa do fuso, perdemos 2 dias: saímos no começo da manhã de quinta e nosso dia 1 já é o sábado).


Vista da trilha ao redor do Palácio Imperial

Começamos a exploração pela região do Palácio Imperial. Uma trilha cerca o palácio e, como era sábado, estava lotada de gente caminhando ou correndo, andando de bicicleta ou fazendo turismo, como nós. O parque do palácio não é aberto ao público, o que foi um pouco decepcionante, já que não se vê nem sombra dele. O palácio em si só é aberto ao público duas vezes ao ano: no aniversário do Imperador e nas festividades do ano novo, mas isso eu já sabia.



Mais perto que o ser humano normal em um dia qualquer pode chegar da propriedade da família imperial

Seguimos até a Tóquio Station, um prédio antigo que está em processo de restauração. A estação em si está no complexo, mas é ultra-moderna, como tudo nessa cidade.


Antiga Tóquio Station

Depois, andamos até Ginza, onde almoçamos em um café. Ginza é a Oscar Freire, muitoooo mais chique, limpa e moderna, do Japão. Todas as lojas de grife imagináveis estão aqui e a idéia de fazer qualquer compra é loucura. Informação inútil: é no Japão que está a maior loja da Louis Vuitton. A marca é febre entre homens e mulheres e basta andar na rua para perceber que eles adoram grifes, no geral. Curioso.


No metrô




Ginza


Região perto do mercado de peixes

No dia seguinte, um domingo, fomos para Harajuku, Shinjuku e Shibuya. Antes de chegar em Harajuku – dito bairro das adolescentes, onde você pode vê-las vestidas dos modos mais estranhos possíveis – passamos pela Meiji Shrine - datada de 1920, é a mais importante xinto shrine da cidade. Em breve descobríamos que onde há uma shrine, há, invariavelmente, um casamento tradicional, com roupas e cortejo típicos.


Estádio na frente do parque da Meiji Shrine, onde estava rolando um campeonato estadual de vôlei



Meiji Shrine

Harajuku foi bem decepcionante. Até vimos as adolescentes vestidas de personagens, mas o ambiente não é legal. O ponto alto do bairro é uma rua estreira, tumultuadíssima entre grupos de adolescentes, turistas e imigrantes que se posicionam nas beiras da rua. Um deles abordou o Luciano falando uma língua que não entendemos com um ar suspeito. Não entendemos o que queria e, apesar do ar suspeito, foi estranho pensar em alguma tentativa de assalto ou oferta de algo ilícito, já que a sensação de segurança na cidade é constante. A rua em si é sem graça: o comércio parece cheap, meio estilão Voluntários da Pátria, com alto-falantes e tal. No entanto, segundo os guias é de onde se vestem as adolescentes estilosas.

Primeiro sushi da viagem

Shinjuku e Shibuya são outros bairros bem movimentados (será que existe algum pouco movimentado em Tóquio?), repletos de lojas de grife, pessoas (PE-SSO-AS, muitas), comércio variado, lojas de departamento gigantescas (esquece a Macy`s, os japoneses é quem sabem fazer lojas de departamentos), portinhas que quando você espia descobre que são grandes casas de jogos eletrônicos, lotadas de homens e mulheres maduros sentados diantes das máquinas.


Algum ponto entre Shibuya e Shinjuku

Em Shibuya fica o cruzamento mais movimentado do mundo. Nós já sabíamos, o Juliano tinha nos prevenido. Ainda assim, um marciano recém chegado saberia identificar que é o cruzamento mais movimentado do mundo. É algo indescritível pela sincronia que se vê. Parece uma orquestra. Você olha e parece uma combinação impossível: centenas de pessoas, carros, ruas largas, sinais que abrem e fecham. E tudo se movimenta de modo perfeito. A rua se enche e se esvazia em um piscar, sem um buzinaço ou atropelamento. Curioso.


Shibuya, cruzamento impressionante do formigueiro Tóquio

2 comments:

Julio said...

Acho que num lugar que tem tanta gente, se render a uma grife ajuda a se identificar com alguém na massa.

O sushi da foto parece menos "perfeito" e com mais cara de comida que o do Ocidente.

As fotos tão ficando bem boas. Curioso pra ver mais.

Bj

Bárbara said...

Pode ser, mas eles se diferem pela moda e pelo cabelo. E como se diferem...

O sushi eh meio estranho, viu... Real demais para o meu gosto, nao consegui comer tudo o que veio...

bjs