Narita
Bom, aqui cabe uma correção: a viagem não dura 36h – nem em horas reais nem em sensação. Muito nos falaram sobre as longas horas, a diferença do fuso etc. Mas é uma viagem de 13h, chata como toda viagem longa, mas dura exatamente isso: 13h.
Primeiro foram 3h de vôo até Dallas, onde fizemos a conexão para outro vôo, esse de 13h, até Tóquio. Aliás, nunca tinha tido uma experiência tão boa com a American. Ambos os vôos foram pontuais e sem surpresas: apesar dos vários terminais do aeroporto de Dallas, o gate da conexão – para a qual tínhamos apenas uns 40 minutos de janela – estava a poucos metros do gate de chegada, portanto sem correrias.
Aeroporto de Dallas
Sentamos no que chamei de “suíte” (duas poltronas na saída de emergência - nada mal considerando que as passagens foram “presente”) , o que não atenuou muito o desconforto das 13h. No entanto, desconsiderando a chatice intrínseca a viajar 13h, o serviço faz o seu melhor para deixar a viagem menos chata: são 3 refeições mais um snack – a comida nao vale muito, mas as refeições são sempre 45 minutos de ação, portanto fazem o tempo passar – e uma programação bem variada de filmes e seriados.
Aqui vale um parênteses: vi dois dos piores filmes que vi recentemente. Surpresas do Coração e um remake de O dia em que a Terra parou. Fuja do cinema se topar com esses nomes. Vi um terceiro, Doubt, um pouco melhor - mas não valia mesmo Oscar para a Meryl Streep.
O primeiro contato
Chegamos na hora em Narita e todo o processo de desembarque, imigração e malas foi bem fácil e rápido, até com um “ welcome”. Brinquei que achei estranho passar por uma imigração sem sentir medo ou receber tratamento desagradável.
Rapidamente, no guichê de informações, localizamos as direções do banco e de onde trocar o voucher do trem. Fizemos o que tínhamos de fazer e, no quiosque do JR pass, pegamos uma revista com o mapa do metrô de varias cidades – mal sabíamos que essa revista seria estratégica na nossa capacidade de locomoção.
Aqui, um evento engraçado – para quem ainda tinha forças para rir: na fila do JR, fomos abordados por dois policiais locais – cada um com uns 20 anos. Achamos que eles queriam apenas ter contato com estrangeiros, pois foi a abordagem mais curiosa que já vi. Apesar do uniforme e da tarja no braço com um “Police” gigante, eles se apresentaram como policiais, extremamente sorridentes. Pediram nossos passaportes, e, enquanto fingiam anotar algo, bateram um papinho. Soubemos que Kyoto era a cidade de um deles, por exemplo.
Trajeto Narita-Tóquio
De Narita até Tóquio tarda mais 1h de trem ou van (opção que elegemos, apesar do nome pomposo limobus), além do tempo necessário para entender o metrô e como chegar no hotel. Mais uma vez processo sem percalços. Enfim fizemos o check-in. Hotel limpo e novo no bairro Honzomon, mas quarto minúsculo, como o previsto. So far so good.
Estação do metrô na frente do hotel
Friday, March 27, 2009
The road to Japan
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viagem
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1 comment:
To orgulhoso da logística. :-)
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